terça-feira, 16 de outubro de 2012

Literatura no Período Colonial






por Anailde Ribeiro
  e Ramona Rocha



Hoje voltaremos no tempo, mais precisamente, para a época da Colonização Brasileira e vamos estudar o primeiro sinal de literatura em terras tupiniquins, isto é, a Literatura de Viagem e a de Catequese.

LITERATURA DE VIAGEM


Influenciada por uma época de descobrimentos marítimos, a Literatura de Viagem surgiu no século XVI, a qual tem como obra mais marcante a Carta de Pero Vaz Caminha, cujo conteúdo não foi divulgado à época aos portugueses por conter informações importantes para a coroa portuguesa.
A escola literária dessa época produz relatos de viagem, cuja finalidade essencial é informar, tendo como característica ser uma espécie de crônica histórica, por isso é conhecida como Literatura de Viagem ou de Informação, sendo o primeiro registro do olhar do estrangeiro para as terras tupiniquins.
Visto que seu objetivo é informar, a linguagem utiliza bastante a descrição e a comparação, já que era necessário apresentar o desconhecido, de tal maneira, que muitas vezes traziam a idéia que do outro lado do oceano havia-se encontrado o paraíso terrestre.
A visão do estrangeiro define o índio e a natureza como símbolos da nacionalidade brasileira, quando Caminha descreve o Novo Mundo como um paraíso tropical, embora, seja possível encontrar, ainda, os principais interesses da Coroa, isto é, ouro, metais preciosos e a salvação dos indígenas.

LITERATURA DE CATEQUESE

            Nessa mesma época há a Literatura de Catequese, a qual recebe este nome porque seus textos são escritos por religiosos com o intuito de converter os índios; visto que os jesuítas tinham como função educar, portanto, além de escolas, eles escreviam poemas e peças de teatro, cujo conteúdo eram cenas bíblicas e passagens da vida dos santos.
            Seu mais importante representante foi o Padre José de Anchieta que escreveu poemas líricos e peças de teatro, que foram as primeiras a serem encenadas no Brasil, como  Na festa de São Lourenço, além da obra Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil, isto é, a primeira gramática da língua tupi.

E por hoje é só pessoal!
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Abraços e até a próxima.

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