quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Porquês



por Ariadne Mégara






Olá, pessoal.  Nas nossas próximas semanas, vamos aprender a forma e grafia de algumas palavras e expressões da língua portuguesa.  Hoje estudaremos as regras dos “por quês”. Qual usar e quando usar são as dúvidas mais frequentes. 

Então vamos lá...
1.      Por que: é a sequência de uma preposição (por) e um pronome (que). Equivale a “por qual razão”, “por qual motivo”.
Exemplo: Não sei por que você acha isso.
Observação: caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo que passa a ser tônico.
Exemplo: - Ainda não terminou? Por quê?
2.      Por quê: é a junção da preposição por com o substantivo quê, que só é usado em final de frase. Aliás, sempre que a palavra "que" for usada em final de frase deverá ser acentuada, independentemente do elemento que surja antes.
Exemplo: — Você não me telefonou ontem por quê?


3.      Porque: conjunção equivalente a pois, já que, uma vez que, como.
Exemplo: Sei que há algo errado porque ninguém apareceu até agora.
Observação: Porque também pode indicar finalidade, equivalendo a para que, a fim de. Trata-se de um uso pouco frequente na língua atual.
Exemplo: Não julgues porque não te julguem.
4.      Porquê: essa forma representa um substantivo. Significa “causa”, “razão”, “motivo” e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo):
Exemplo: Dê-me ao menos um porquê da sua atitude.
Qualquer dúvida é só entrar em contato.
Entra em contato com a gente: palavrafemininaar@hotmail.com

Abraços e até a próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário